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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

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Patativa chorona

Ordem: PASSERIFORME
Subordem: OSCINE
Subfamilia: Emberizinae
Gênero: Sporophila
Espécie: Sporophila leucoptera
Nome comum: Patativa chorona, boiadeira, bico vermelho

Um dos maiores Sporophila, perdendo em tamanho somente para o pichochó. Passeriforme com plumagem muito bonita, apesar da simplicidade das cores branco, cinza e o amarelo milho do bico. Seu porte de valentia também exalta sua beleza. Canto vagaroso "u-i, u-i, u-i, u-i...", e um chamado "djäip", chamado de advertência parecido com o pardal "qüak". Às vezes fecham os olhos para cantar. Existem diferenças regionais do canto. O canto e valentia em natureza acontecem no período de reprodução, na época de descanso (fora do período de reprodução), param de cantar ou cantam como pouca vontade e perdem a valentia. Em cativeiro só não cantam na muda. Também se banham com areia. Agarram-se a haste de capim e ainda batendo as asas e espera que o capim envergue até o chão e com os dedos empurram as sementes para o solo e depois as colhem. É um passarinho um tanto raro na natureza devido a grande procura pelos passarinheiros. Ocorre no Nordeste, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Argentina, Paraguai e

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

porque é tão dificio criar curió

Há uma grande diferença entre o Curió e o restante das aves silvestres reproduzidas em cativeiro no que toca ao canto. Na criação dos Curiós há um atenção mais do que especial para a forma como o Curió vai cantar; as notas de sua cantoria.
Há alguns dialetos de canto de Curió no Brasil, sendo os mais famosos o "Paria Grande", o "Paracambi", o "Florianópolis" e o "Vi-Vi-Téu-Téu". Destes, o mais divulgado e procurado pelos criadores é o "Praia Grande".
Mas não é fácil fazer um Curió cantar de uma determinada maneira. Este processo complicado se chama "encartamento", e no Curió ele acontece de maneira diferente.
Em pássaros como os Coleiros o encartamento é diferente, pois o canto Tui-Tui (o mais procurado pelos coleiristas) tem poucas notas. O encartamento do Curió é diferenciado e nós vamos tentar apresentar aqui as práticas utilizadas pelos criadores.

Genética
O criador de Curió deve tentar tirar filhotes com seu melhor "cantor", desta forma, pela genética, as chances de ele ter filhotes cantores são bem maiores. Quando vão começar suas criações, os criadores de Curió procuram adquirir casais de boa procedência (desta forma, eles não estão apenas comprando as aves, mas sim suas genéticas).



Mestre
É desejável que um criador tenha um Curió já encartado em seu plantel. Este Curió irá servir como mestre para os Curiós mais novos. Os filhotes devem escutar o mestre, porém sem enxergá-lo (pois podem ficar intimidados). Um mestre cantando ao vivo é um grande diferencial em uma criação.



CD
Caso o criador não tenha um Curió mestre, ele pode se valer de um CD para que seus filhotes sejam encartados. O criador deve colocar o CD em um volume intermediário, de maneira que as notas sejam claras aos filhotes, mas que não os intimide. O CD também deve ser usado mesmo quando o criador tem um Curió mestre, pois nem sempre o mestre estará disposto a cantar.



Isolamento
Para que o Curió não tenha contato com o canto de outras aves, os criadores utilizam as cabines acústicas ou "cabines de vetorização". Elas tem isolamento de som, não permitindo que o Curió escute o que está aontecendo do lado de fora. Estas cabines possuem sistema de arejamento apropriado para receber o pássaro (além de contarem com um sistema de som que fica reproduzindo o CD do canto que o Curió deve aprender).



Manutenção
O criador deve ter cuidado especial no que toca à manutenção do plantel. Isso significa separar aves que não estejam encartadas daquelas que já estão encaminhadas no canto certo (pois as aves que não aprenderam a cantar um determinado canto podem atrapalhar as que já estão sendo encartadas). A manutenção também é um processo difícil do encartamento, que exige bastante espaço.

PORQUE O NOME É CANARIO DA TERRA

O Nome: Canário da Terra
Não se pode confundir o nosso Canário da Terra com com os canários vistos em lojas de animais. Estes são os chamados "Canários do Reino", ou "Canários Belgas". O nosso Canário da Terra é o Sicalis Flaveola Brasilienses. Os Canário do Reino são os Canarius Sirenus. Estes últimos são muito diferentes dos Canários da Terra; de origem e família absolutamente distintos.
Segue uma explicação para as diferentes nomenclaturas. O "Canário do Reino" é um pássaro criado em cativeiro há séculos na Europa. Um dos que melhor se reproduz em gaiolas. A origem de seu nome é a seguinte: há um conjunto de ilhas no sul da Espanha que se chama "Ilhas Canárias". As ilhas receberam o nome de "Canárias" porque lá havia uma grande população de Presa Canário, que é uma raça européia de cães.
Nesta ilha havia muitos destes pássaros (Canarius Sirenus) e eles acabaram recebendo o nome de "Canários" porque só existiam nas "Ilhas Canárias".
Quando os europeus chegaram às américas (particularmente ao Brasil), trouxeram estes exemplares de pássaros. Mas algum tempo depois eles notaram na nossa fauna uma outra espécie, também notável pelo seu canto. Tanto que também apelidaram esta ave de "Canário".
Mas para que houvesse distinção entre o canário criado na Europa e o canário que já havia aqui, eles procederam da seguinte forma: o canário originário da Europa recebeu o nome de "Canário do Reino". Em alguns lugares do Nordeste do Brasil ele é inclusive chamado de "Canário do Império". O canário que já havia no Brasil foi chamado de "Canário da Terra".
No nordeste do Brasil havia muitos holandeses e belgas. E os responsáveis por trazer estes canários da Europa para as regiões do nordeste do país foram os belgas. Daí a razão de o Canário do Reino ser chamado de "Canário Belga" em muitos lugares (apesar de ser originário da Espanha).
Há também uma curiosidade no que toca ao nome do Canário da Terra entre os índios brasileiros. Eles chamavam o Canário da Terra de Guiranheemgatu, cujo significado é "pássaro de canto bom". Este nome que os nativos davam ao Canário da Terra era por causa do volume da cantoria do canário (que podia ser escutado a longas distâncias).


terça-feira, 22 de novembro de 2011

passaro bigodinho reproducão

Reprodução

A reprodução é muito fácil em viveiros arborizados do que em gaiolas.
Gaiolas de Metal: São mais fáceis de limpar; suas partes podem ser colocadas em cândida ou banho de desinfetante de tempos em tempos, para completa higienzação. Há poucas frestras o que facilita o controle de eventuais insetos e parasitas.Para a criação, sugere-se mesmo os gaiolões de metal. Pois são mais fáceis de limpar (e a higiene é fundamental para o sucesso em tirar filhotes).
  

Ninhos: Aceita perfeitamente ninhos em forma  de taça de  8,5 cm  de diâmetro.
Postura e Nascimento: Faz ninho em forma de taça onde põe 2 a 3 ovos que eclodem após 13 dias de incubação.

Cuidados e dicas de Manejo: Há alguns cuidados gerais que devem ser atendidos para que o sucesso seja completo. São eles: Trocar a água todos os dias. Mesmo quando ela parece estar limpa, é necessário trocá-la, pois evitamos assim de que o Bigodinho pegue uma doença por algum fungo ou bactéria por bebedouros sujos ou mal lavados.
Trocar alimentação constantemente, de maneira que elas não fiquem muito tempo no comedouro. Elas podem juntar fungos e ácaros. A melhor alternativa é colocar porções pequenas de maneira a trocá-las todos os dias.
Coloque, de vez em quando, uma banheirinha com água, para o pássaro se banhar. Todo Bigodinho gosta de tomar banho. Mesmo no frio, eles precisam da água para o banho (e fique tranquilo, pois o pássaro sabe quando ele pode tomar banho e quando ele não pode).

Tiê-sangue: sangue-de-boi



O Tiê-sangue (Ramphocelus bresilius), também conhecido como Sangue-de-Boi é uma ave sul-americana passeriforme da família dos traupídeos reconhecida pela beleza de sua plumagem vermelha.

Distribuição
O tië-sangue é encontrado na porção oriental do Brasil, da Paraíba até Santa Catarina. Vive em áres desmatadas ou em campos sujos, capoeiras baixas e restingas. Esse bicho é muito lindo e é raramente encontrado(no caso visto por alguém tão facilmente). Esse animalzinho pequenino é um dos bichos á beira da extinção,isso por causa do desmatamento de seu habitat natural então ele tem que dar um jeito de se virar,morando em areas desmatadas.

Aparência
A plumagem do macho é de um vermelho-vivo, que lhe deu origem ao nome. Parte das asas e da cauda são pretas. A espécie apresenta dimorfismo sexual, sendo a plumagem da fêmea é menos vistosa, de cor parda.

Dieta
O tiê-sangue é frugívoro, tendo predileção pelos frutos da embaúba. Como as árvores do gênero Cecropia são bastante comuns em áreas em recuperação, bem como em locais próximos a cursos ou reservas de água, o Tiê-Sangue, apesar de não raro ser vítima de contrabando, não encontra-se imediatamente ameaçado de extinção

Patativa


Canto melodioso e triste. O belo canto da Patativa tem tantos admiradores que, no Brasil, ele já foi citado em música, verso e prosa. Na natureza, o macho (foto) usa o canto melodioso para demarcar seu território.

Hoje, no Brasil, a maioria dos criadores de pássaros tem como objetivo a reprodução das espécies. Porém, até 1967, quando era permitido o comércio dos pássaros brasileiros e esses não eram tão raros, sendo facilmente encontráveis na natureza, os passarinheiros mantinham apenas machos, que em geral têm uma plumagem mais bonita e são bons cantores. Um dos pássaros mais procurados nessa época foi a Patativa, devido à sua beleza, ao seu porte, à sua maneira de pousar e, principalmente, devido ao seu canto.

O canto da Patativa, melodioso e triste, é tão atraente que o nome deste pássaro virou apelido de alguns cantores nordestinos. Devido a ele a Patativa já foi citada em uma música famosa de Vicente Celestino, no romance “Ubirajara”, de José de Alencar, e no poema “As primaveras”, de Casimiro de Abreu.

A Patativa vive nos campos, vegetações ribeirinhas e baixadas, ocorrendo também na Argentina e Paraguai. Durante o inverno, época em que vive em grupos, a Patativa é dificilmente vista, pois fica escondida realizando a troca de suas penas. A partir de setembro anda em casais, e seu canto pode ser percebido ao longe.

Sporophila caerulescens

Características

Mede 11 cm de comprimento. Há bastante variação individual e regional de canto. Pelagem do macho cinza-escura na parte dorsal e ventre branco com mancha preta no pescoço em forma de coleira. Fronte preta. A fêmea possui colorido mais pardacento.

Habitat

Campos abertos, capinzais.

Ocorrência

Praticamente em todo Brasil, com exceção da Região Amazônica e Nordeste.

Alimentação

Sementes.

Reprodução

Reproduzem-se na primavera-verão

Ameaças

Captura indiscriminada para apreciadores de pássaros canoros e tráfico de animais.